Douro, de Amor, de reflexão, de família, de aventura e de silêncio... admirei horizontes e achei que, na ilusão do meu olhar, o rio parecia terminar ali. Contemplei ao longe socalcos tão alinhados que pareciam perfeitas e verdejantes escadarias para o céu. Olhei o poderoso sol a refletir nas águas e julguei ser ouro! Não, não era... Eu é que tenho o dom de me maravilhar e aqui está o paraíso.

O rio não terminava depois daquela curva... continua até ao mar, as vinhas não são perfeitas... mas são verdadeiras e donas do tal néctar e o rio não é de ouro... É Douro. As coisas são como as vemos, como somos e sentimos... São as nossas realidades, filtradas, percepcionadas e mapeadas. Um brinde ao Douro.